É sempre a mesma coisa, com leves variações de acordo com o horário: Olá, bom dia/boa tarde/ boa noite.
E pra despedida: Tchau, bom dia/boa tarde/boa noite...
E o que fazer pra preencher esse período sacana do meio?
É... pra mim, que moro no vigésimo segundo andar fica complicado ignorar que preciosos minutos estão passando.
Chamo o elevador e enquanto espero ele chegar, já pego a chave na mão. Se essa espera também é demorada, aproveito pra fuxicar o celular (eita vício!) e baixar o que tiver pra baixar, porque uma vez dentro do caixote sobe-desce, zero de sinal óbvio.
Rola um certo constrangimento quando subo com uma pessoa apenas e não tem papo algum pra puxar.
Não tenho paciência pro básico: "Que calor, né...", "Parece que o tempo está virando..."
Prefiro ficar calada a falar o 'default'. Mas não chego a ser antipática se é o outro que insiste nessa técnica milenar.
Eu tiro o esmalte da unha, faço círculos com o pé, conto os quadrados do piso, sacudo a chave, fico olhando o marcador de andares... as vezes chego ao cúmulo de ficar procurando algo que não existe dentro da bolsa. Meu elevador é até bom que tem espelho, mas não rola espremer espinha com outra pessoa olhando, né? O jeito é dar aquela ajeitada no cabelo e só.
Uma criança pode salvar a cena. Elas são ótimas! Falam uma gracinha, tiram uma meleca e pronto! Está garantido meia dúzia de frases e risadinhas.
Um grande amigo blogueiro (Sr. Confitê) deu a dica via Twitter:
Sobre puxar papo no elevador - diga simplesmente: "você também sentiu isso? Parece que um dos cabos rompeu."
Acho que a faixa etária aqui do prédio não aguentaria uma dessas...rs... mas é boa! hehehe
Lembrei da filosofia do "Elevator Pitch", que tem justamente o propósito de passar em pouco tempo (o do elevador subindo, por exemplo) uma idéia de produto, serviço ou projeto para um investidor.
Pouco tempo e poucas palavras...
Isso me faz pensar se não estamos falando de Twitter...
Bom... chegou o meu andar, beijos e boa tarde!